Mulheres com Lúpus Eritematoso Sistémico têm apresentam uma taxa de fertilidade idêntica à das mulheres saudáveis, mesmo durante períodos de exacerbação da doença, exceto nas situações em que existe insuficiência renal significativa ou em casos em que os pacientes estão a receber um tratamento que possa causar infertilidade.
Alguns investigadores afirmam que o Lúpus Eritematoso Sistémico não aumenta o risco de menopausa precoce. Contudo, estudos demonstram que 17 a 24% das doentes qi~ue apresentam Lúpus Eritematoso Sistêmico acabam por desenvolver amenorreia (temporária ou prematura permanente), quer devido à atividade da doença, quer devido à produção de lesão ovárica autoimune, quer pelo uso de imunossupressores, sobretudo ciclofosfamida. Mulheres em monoterapia com corticóides, Metotrexato (MTX) e Micofenolato Mofetil (MMF) não apresentam redução da fertilidade, de acordo com diversos estudos. Petri et al. apoiam que as mulheres com Lúpus Eritematoso Sistêmico e fertilidade diminuída devem experimentar uma estimulação ovárica com hormonas exógenas. Contudo, esta possibilidade permanece controversa, pois existem evidências de que a manipulação hormonal exigida aumenta o risco de atividade da doença.
O Lúpus Eritematoso Sistêmico pode causar irregularidades menstruais, menorragias e amenorreia, que se associam ao aumento da concentração de PRL, à atividade da doença e a uma diminuição dos níveis de progesterona. Num estudo, a incidência de oligoamenorreia foi de 54% nas mulheres com Lúpus Eritematoso Sistêmico e idade inferior a 45 anos, sem uso de imunossupressores ou agentes alquilantes. A taxa de menorragias parece variar entre 12 e 15% nestas doentes, sendo que a trombocitopenia, a positividade para anticorpos aFL e o uso de corticóides e/ou AINEs, constituem possíveis fatores de risco.
Alguns investigadores afirmam que o Lúpus Eritematoso Sistémico não aumenta o risco de menopausa precoce. Contudo, estudos demonstram que 17 a 24% das doentes qi~ue apresentam Lúpus Eritematoso Sistêmico acabam por desenvolver amenorreia (temporária ou prematura permanente), quer devido à atividade da doença, quer devido à produção de lesão ovárica autoimune, quer pelo uso de imunossupressores, sobretudo ciclofosfamida. Mulheres em monoterapia com corticóides, Metotrexato (MTX) e Micofenolato Mofetil (MMF) não apresentam redução da fertilidade, de acordo com diversos estudos. Petri et al. apoiam que as mulheres com Lúpus Eritematoso Sistêmico e fertilidade diminuída devem experimentar uma estimulação ovárica com hormonas exógenas. Contudo, esta possibilidade permanece controversa, pois existem evidências de que a manipulação hormonal exigida aumenta o risco de atividade da doença.
O Lúpus Eritematoso Sistêmico pode causar irregularidades menstruais, menorragias e amenorreia, que se associam ao aumento da concentração de PRL, à atividade da doença e a uma diminuição dos níveis de progesterona. Num estudo, a incidência de oligoamenorreia foi de 54% nas mulheres com Lúpus Eritematoso Sistêmico e idade inferior a 45 anos, sem uso de imunossupressores ou agentes alquilantes. A taxa de menorragias parece variar entre 12 e 15% nestas doentes, sendo que a trombocitopenia, a positividade para anticorpos aFL e o uso de corticóides e/ou AINEs, constituem possíveis fatores de risco.