IInformação sobre lúpus, causas, sintomas, diagnóstico e tratamento do lúpus, assim como formas de prevenção de surto de lúpus.


Corticosteróides no tratamento do lúpus Cutâneo

Corticóides tópicos
O tratamento local é usado para lesões isoladas ou refratárias e atualmente tem-se diversas preparações disponíveis.
Os corticosteróides (CE) podem ser divididos em fluorados e não-fluorados e podem ser de baixa, média e alta potências. A maioria dos corticosteróides não-fluorados inclui a hidrocortisona. Apesar de serem mais baratos, eles são menos potentes do que os fluorados, os quais produzem mais efeitos colaterais, como atrofias, despigmentações, estrias, telangectasias, acne, foliculites e superinfecção por Cândida; conseqüentemente, não devem ser usados por mais de duas semanas. A betametasona e o clobetasol, particularmente, são bastante efetivos especialmente em associação com antimaláricos. Pomadas geralmente são mais efetivas que cremes, géis ou loções. Há, também, preparações na forma de patches que permitem melhor absorção dos corticosteróides de alta potência com menos irritação.
As lesões mais crônicas respondem pobremente à terapia com corticosteróides tópico.

Corticóides sistêmicos
Pacientes com doença sistêmica grave associada ao quadro cutâneo necessitam de tratamento com corticosteróides, podendo ser utilizada a prednisona oral ou a pulsoterapia com metilprednisolona.
Entretanto, na ausência de doença sistêmica e por causa de seus efeitos colaterais potenciais, é preferível o uso de antimaláricos, retinóides ou imunossupressores nos casos de lesões cutâneas eritematosas ou discóides mais persistentes, que requerem altas doses de corticosteróides, ou lesões que recorram ao se diminuir a dose destes.