Os antimaláricos são muito úteis para sintomas constitucionais crônicos e manifestações cutâneas e músculo-esquelético não responsivas aos antiinflamatórios não esteroidais e baixas doses de corticosteróides ou quando ocorre recorrência durante a retirada destas medicações. Os antimaláricos controlam 75% dos casos de Lúpus Eritematoso Sistêmico com comprometimento cutâneo. São utilizados de forma contínua para reduzir a atividade do Lúpus Eritematoso Sistêmico ou como poupador de corticosteróide. A resposta terapêutica ocorre após quatro a seis semanas de uso e a dose utilizada é de 400 mg/dia de hidroxicloroquina ou 250 mg/dia de difosfato de cloroquina, podendo em alguns casos ser reduzida. O maior problema quanto ao seu uso se refere à toxicidade ocular, devido à sua deposição no epitélio pigmentar da retina.
O dano precoce geralmente é reversível, geralmente assintomático, necessitando exame oftalmológico frequente.
O dano precoce geralmente é reversível, geralmente assintomático, necessitando exame oftalmológico frequente.